Estes processos causam, por exemplo, sismos, na etapa da exploração, consomem grandes quantidades de água e energia durante a produção, originam despejo de resíduos líquidos nos oceanos, libertam inúmeros gases nocivos na atmosfera, produzem resíduos sólidos de difícil tratamento, além dos frequentes vazamentos acidentais de petróleo nos oceanos.

Após o consumo, a durabilidade e resistência do plástico criam também problemas. Como é à prova de fungos e bactérias, a degradação é extremamente lenta, podendo demorar 400 anos.

O mais alarmante é que quando o plástico se degrada no oceano ele transforma-se em microplástico. Essas pequenas partículas de plásticos absorvem substâncias químicas perigosas e são ingeridas por organismos marinhos que as confundem com partículas de comida, entrando na cadeia alimentar, afetando inclusivamente os humanos aquando do consumo de peixe.

Um estudo realizado durante seis anos pelo 5 Gyres Institute estimou que há cerca de 5,25 trilhões de partículas de plástico a flutuar nos ocenaos, o equivalente a 269 mil toneladas de plástico.

O lixo plástico pode viajar por longas distâncias. Um estudo concluiu que o microplástico presente no Ártico veio de uma praia da Noruega, tendo percorrido quase mil quilómetros até chegar ao gelo.

As garrafas plásticas são um produto descartável. RECICLAR faz a diferença, porém importa ressaltar que é necessário um grande investimento em energia e logística no processo de reciclagem. E mais, apenas uma parte do produto acaba por ser reciclado! Uma grande parte deste material termina em depósitos de lixo e, infelizmente, em mares e rios.

Diminua o impacto ambiental do plástico no planeta, beba água filtrada e use utensílios em vidro, reutilizáveis, evitando adquirir garrafas de água de plástico.